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Aulas Sensoriamento Remoto

novembro 29, 2009 Deixe um comentário

Atendendo a pedidos. Deixei no blog a apresentação utilizada para a aula sobre sensoriamento remoto.

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Resenha: Cidade Fechada, cidade vigiada: A tendência a segurança nos espaços residenciais na França e na América do Norte (1)

fevereiro 11, 2009 Deixe um comentário

Uma tese central que se postula no livro é a questão da presença dos espaços de segurança, como um movimento que não chega a ser recente, mas que aponta para novas tendências. A primeira descreve a presença dos enclaves fortificados nas paisagens intra-urbanas, que apresentam um alto grau de sofisticação da segurança, a segunda tendência se relaciona com a intensificação dos espaços vigiados, através, agora a partir de dispositivos de políticas públicas.
Em suma o que está em voga neste livro é a critica a uma concepção de que o controle do espaço necessariamente implique em um maior sentimento de segurança. Ao concluir que “somos mais seguros que as gerações anteriores, o que muda não é a violência cotidiana, mas a nossa intolerância relativamente crescente a essa situação”, podemos tornar mais enfáticos à visão de Mike Davis que deduz: o que vivemos hoje é uma demanda paranóica por segurança.
Sendo assim os autores apontam “o condomínio fechado não é a única nem a primeira manifestação de segurança”, pelo contrário eles são reflexos de um novo modo de habitar que busca como solução aos problemas de socialização, o sentimento de “estar entre si”, num movimento de separa-se do outro, do alheio, do estranho. A identificação da fragmentação da vida e do tecido urbano leva a considerações importantes sobre a analise desenvolvida e aponta para dois principais fatos, de um lado o crescimento da insegurança real e percebida e dos discursos da insegurança e de outro lado as estratégias desse auto fechamento.
A explicação parcial desse processo normalmente se refere a um suposto estado de “caos” que vive as cidades, mas como aponta os autores isso explica parcialmente esse processo de construção desses espaços fechados. O conceito de “estar entre si” ganha corpo com a intensificação dos discursos de insegurança e se personifica na mera possibilidade de tornar esta vivencia num habitar sem riscos, sendo assim, os autores aponta para uma diferenciação da criminalidade e da insegurança, demonstrando que existe, além disso, um medo do outro.
Relacionada com a necessidade de fechamento e a fabricação da idéia de “estar entre si” resta-nos perguntar quais são esses processos sociais e culturais contemporâneas que essa produção de novas representações da sociedade urbana promove? Verificamos então a necessidade de pensarmos para nossa sociedade essas rupturas a um modelo de cidade promovida por este novo modelo societal, de uma cidade considerada heterogênea, mas ao mesmo tempo polarizada, a uma cidade fragmentada.
Essa fragmentação se identifica mesmo sobre a proposição do New Urbanism, que inicialmente foi concebido como um modelo de planejamento que buscava uma ocupação territorial dos espaços públicos das cidades, principalmente das áreas centrais que disputavam espaços como os enclaves fortificados. Muitas críticas puderam ser apontadas, mas chama a atenção o alerta que os autores apontaram: a banalização dos equipamentos e dispositivos de segurança, devido a uma aceitação social destes. São estes equipamentos de segurança que animam as discussões espaços privados, que promovem a separação entre o público e o privado, que regulamentam os espaços e o uso.
São essas posturas que exigem nossa responsabilidade, já que temos que lembrar que a analise tende a apontar a uma critica a modelos e equipamentos com ampla aceitação social. Inevitavelmente todos estes elementos são reflexos das representações sociais da sociedade urbana, o New Urbanism, as comunidades fechadas, e os novos dispositivos de vigilância eletrônicos são os elementos criticados que se escondem na aparente impressão de segurança e promovem a segregação de grupos, os outros.
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1. Os trechos do livro de Billard, G. & Chevallier, J.A & Madorré, F., “Cidade Fechada, Cidade Vigiada: A tendência à segurança nos espaços residenciais na França e na América do Norte”, foram extraídos da tradução livre (do francês para o português) realizada pela Professora Dra. Maria Encarnação Spósito (Unesp – Presidente Prudente), durante as discussões do grupo de estudo relacionados ao projeto Urbanização Difusa, Espaço Público e Insegurança Urbana, financiado pela FAPESP.
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Filósofo diz tudo ao governador

dezembro 12, 2008 Deixe um comentário

Paulo Guiraldelli é um filósofo ácido e interessante, veja aqui a discussão que este professor colocou em seu blog “O Folósofo de São Paulo” (http://ghiraldelli.wordpress.com) sobre a atitude da Secretaria de Educação de São Paulo, de diminuir as aulas de história e geografia no Ensino Médio.

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60 anos da Declaração de Diretos Humanos: TV Cultura

dezembro 9, 2008 Deixe um comentário

60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos TV Cultura exibe programação especial na semana dos 60 anos da Declaração dos Direitos Humanos

Entre os dias 8 e 14 de dezembro, a TV Cultura celebra o aniversário de 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos com uma programação especial. O documento, assinado em 10 de dezembro de 1948 em Assembléia Geral das Nações Unidas, enumera os direitos que todos os seres humanos possuem.
Diariamente, a TV Cultura terá programas retratando a importância e como esses direitos funcionam em diversos segmentos da sociedade. E nos intervalos da programação, você confere programetes com trechos da Declaração, gravados por Rappin’Hood, Paula Picarelli, Rolando Boldrin, Heródoto Barbeiro, Antonio Abujamra , Sabrina Parlatore, Professor Pasquale, dentre outros.Veja os destaques dessa programação em:
(http://www.tvcultura.com.br/detalhe.aspx?id=798)

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60 anos de Declaração dos Direitos Humanos: Contra a Tortura e o Militarismo

dezembro 9, 2008 Deixe um comentário

Em 10 de dezembro de 2008 se comemora o 60º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos. São os seus direitos: usufrua e proteja!

Campanha da Anistia Internacional contra o Militarismo e a Tortura ( http://www.br.amnesty.org/)

Vídeos do VodPod não estão mais disponíveis.

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60 anos de Declaração dos Direitos Humanos: Contra a Tortura e o Militarismo

dezembro 7, 2008 Deixe um comentário

Em 10 de dezembro de 2008 se comemora o 60º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos. São os seus direitos: usufrua e proteja!

Campanha da Anistia Internacional contra o Militarismo e a Tortura ( http://www.br.amnesty.org/)

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60 anos da Declaração dos Direitos Humanos: "Caso Castelinho"

dezembro 2, 2008 Deixe um comentário

A visibilidade que a mídia tem proporcionado à discussão da polêmica questão penitenciária, nem sempre assume características de uma isenção ou imparcialidade dos fatos.

Um claro exemplo disso pode ser citado como o ocorrido perto de Sorocaba em 06 de março de 2.002. O caso “Castelinho”, como ficou conhecido, se caracterizou como uma emboscada da polícia a um ônibus que supostamente transportava membros do PCC, segundo as noticias da época os sujeitos iriam efetuar a tentativa de roubo a um avião pagador.

Normalmente a cobertura de fatos como o caso “Castelinho” assume características na qual a representação predominante dos fatos aparece sempre ligada à violência – seja como solução, seja como mais uma representação desta. Nesse caso o que mais nos chama a atenção foi espaço dado pela mídia, no período, que acabaram por revelar uma série de interesses político-eleitoreiros envolvidos, em que os diferentes políticos em disputa no ano de 2.002, tentaram construir ou reforçar suas imagens a partir dos fatos, contando com a visibilidade garantida pela imprensa (entre eles o então governador Geraldo Alckimim e Deputado Estadual Afanazio Jazdji).

Pois bem, hoje esse caso tem tido novos e inusitados desdobramentos, como a aceitação da Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da denuncia feita pela Fundação Interamericana de Defesa dos Direitos Humanos (processo 12.479 – Jose Ailton Honorato e Outros – Castelinho, Brasil). Uma das Audiências mais recentes da CIDH demonstrou como o caso está longe de resolução pela justiça brasileira devida a sua morosidade e ineficiência em julgar este que já consta, segundo os peticionários, como uma emboscada para chacinar presos ligados ao PCC (veja trechos da audiência realizada no dia 27/10/2008 no vídeo abaixo).

Recuperar tais fatos fortalece uma interessante lição da necessidade de uma melhor interpretação das discussões sobre violência, e o papel das mídias que são freqüentemente monopolizadas por um discurso único sobre o tema que assim como em outros momentos tende a se radicalizar, conforme a exigência, fortalecendo uma preocupação de políticos dessa estirpe com as angustias cotidianas de uma sociedade que vem sendo bombardeada com uma série de fatos e informações angustiantes sobre a violência.

Já que a cobertura de casos como o “Castelinho” vem por reforçar o diagnóstico de que nesses discursos, que envolvem sujeitos em altas esferas de poder do Estado, não prevalece, em nenhum momento, uma ação do poder público condizente com uma realidade democrática – principio básico para mudarmos a realidade violenta brasileira. Fiquemos de olho! Não aceitemos tal provocação simplista de resolução que tem confundido justiça com chacina e tem repercutido com extrema força através da mídia.

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Para os formandos

novembro 22, 2008 Deixe um comentário

O discurso de Steve Jobs, na formatura universitária de Stanford, é uma lição e incentivo de vida.
Bom proveito.

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Visibilidades oportunistas: A mídia e a cobertura sobre o crime.

novembro 18, 2008 Deixe um comentário

A visibilidade que a mídia tem proporcionado à discussão da polêmica questão penitenciária, nem sempre assume características de uma isenção ou imparcialidade dos fatos.

Um claro exemplo disso pode ser citado como o ocorrido perto de Sorocaba em 06 de março de 2.002. O caso “Castelinho”, como ficou conhecido, se caracterizou como uma emboscada da polícia a um ônibus que supostamente transportava membros do PCC, segundo as noticias da época os sujeitos iriam efetuar a tentativa de roubo a um avião pagador.

Normalmente a cobertura de fatos como o caso “Castelinho” assume características na qual a representação predominante dos fatos aparece sempre ligada à violência – seja como solução, seja como mais uma representação desta. Nesse caso o que mais nos chama a atenção foi espaço dado pela mídia, no período, que acabaram por revelar uma série de interesses político-eleitoreiros envolvidos, em que os diferentes políticos em disputa no ano de 2.002, tentaram construir ou reforçar suas imagens a partir dos fatos, contando com a visibilidade garantida pela imprensa (entre eles o então governador Geraldo Alckimim e Deputado Estadual Afanazio Jazdji).

 imagem1

  Pois bem, hoje esse caso tem tido novos e inusitados desdobramentos, como a aceitação da Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da denuncia feita pela Fundação Interamericana de Defesa dos Direitos Humanos (processo 12.479 – Jose Ailton Honorato e Outros – Castelinho, Brasil). Uma das Audiências mais recentes da CIDH demonstrou como o caso está longe de resolução pela justiça brasileira devida a sua morosidade e ineficiência em julgar este que já consta, segundo os peticionários, como uma emboscada para chacinar presos ligados ao PCC (veja trechos da audiência realizada no dia 27/10/2008 no vídeo abaixo).

      Recuperar tais fatos fortalece uma interessante lição da necessidade de uma melhor interpretação das discussões sobre violência, e o papel das mídias que são freqüentemente monopolizadas por um discurso único sobre o tema que assim como em outros momentos tende a se radicalizar, conforme a exigência, fortalecendo uma preocupação de políticos dessa estirpe com as angustias cotidianas de uma sociedade que vem sendo bombardeada com uma série de fatos e informações angustiantes sobre a violência.

Já que a cobertura de fatos como o “Castelinho” vem por reforçar o diagnóstico de que nesses discursos, que envolve sujeitos em altas esferas de poder do Estado, não prevalece, em nenhum momento, uma ação do poder público condizente com uma realidade democrática – principio básico para mudarmos a realidade violenta brasileira. Fiquemos de olho! Não aceitemos tal provocação simplista de resolução que tem confundido justiça com chacina e quem repercutido com extrema força através da mídia.

value=”http://www.dailymotion.com/video/x7g0lf_audiencia-caso-castelinho_news”

Impactos ambientais da construção de barragens para a produção de energia elétrica

setembro 14, 2008 Deixe um comentário

Interpretar os impactos ambientais decorrentes da construção de uma barragem para a produção de energia elétrica não é uma tarefa fácil. Envolve compreendermos a complexidade das relações sociais com o seu meio, além de estabelecermos relações com nosso modelo de desenvolvimento.

Um vídeo institucional lançado pelas empreiteiras encarregadas da construção da Usina Hidrelétrica de Estreito, no Rio Tocantis (divisa do Pará com o Maranhão) é uma boa demonstração do impacto dessas estruturas sobre o meio ambiente e sobre o meio social, chamando-nos a atenção para a quantidade de área inundada pela barragem.

Este vídeo nos traz uma forma antes inusitada de observarmos sobre uma escala regional os passivos ambientais de tais obras e nos questionarmos em quais condições se encontrariam as pessoas que vivem na área afetada.

Uma reportagem do “Reporter Brasil” nos ajuda a buscarmos novos elementos para interpretarmos os impactos sobre a sociedade de ribeirinhos e indígenas que vivem lá. “Vidas Inundadas – Ribeirinhos” é uma das reportagens da série “ESTREITO”, onde a jornalista Beatriz Camargo reconstroe este fato sobre a ótica do pertencimento do lugar: “É difícil contabilizar a extensão e a profundidade dos impactos. Para quem vai perder a terra onde sempre viveu, o desamparo parece não ser indenizável.”

Consulte o sitio: http://www.reporterbrasil.org.br/exibe.php?id=1396 e veja a matéria na integra.

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